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Cupins

O cupim é uma praga silenciosa que se caracteriza pela organização e ação solidária dentro das colônias

O cupim chega de mansinho em sua época de acasalamento (a revoada) para formar colônias. Nem sempre é percebido pelos donos do ambiente e a sua destruição demora anos para se desenvolver. Por isso é chamado de praga silenciosa.
Há mais de 2.800 espécies de cupins catalogadas no mundo. Já no Brasil existem em torno de 350 cupins. O cupim equilibra o ecossistema, pois forma pequenos canais na terra, permitindo a drenagem e aeração dos solos. Isso ajuda na estruturação e fecundidade da superfície. O cupim ajuda também no processo natural de reciclagem.
O problema acontece quando o cupim invade ambientes internos de residências e empresas, causando prejuízos e afetando a saúde das pessoas. Os insetos não transmitem doenças diretamente, mas podem aumentar transtornos alérgicos e respiratórios em pessoas sensíveis.
Estima-se que os cupins causam bilhões de prejuízos por ano no mundo todo. Os insetos procuram seus nutrientes em materiais que contém celulose como madeira, papel, roupa e produtos de origem animal como couro, excrementos, entre outros.
O cupim não é capaz de digerir celulose, por isso, recebe ajuda de microrganismos como protozoários, fungos e bactérias que se alojam no interior de seu intestino.

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Cupim subterrâneo

A espécie de cupim subterrâneo é a Coptotermes gestroi. Do cupinzeiro saem galerias em várias direções, com trânsito dos soldados e obreiras à busca de fontes de celulose. Elas são extraídas pelas obreiras de madeiras ou materiais celulósico. Depois é convertida em proteína em seu intestino por ação de protozoários. Esse produto é levado pelas obreiras para o interior do cupinzeiro a fim de alimentar o Casal Real e todos os seus membros.
A situação se torna grave porque quando encontram uma parede de um imóvel caminham pelas fundações até encontrarem falhas na estrutura ou passagem dos dutos. Por ali entram e constroem caminhos pelo vazio das paredes, falhas no assentamento dos azulejos, etc., vindo aflorar onde encontram madeira e umidade próximas. Em geral se abrigam e passeiam em fundos de armário, rodapés, portais ou qualquer madeira em contato direto com as paredes ou pisos. Ficam próximos a áreas úmidas dos banheiros, cozinhas ou área de serviço.

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Cupim Arbóreo

Os cupins representam grande perigo ao ambiente urbano, pois quando surgem no local são sinônimos de prejuízo, cabendo somente verificar a gravidade do problema.
Os cupins arbóreo é um dos três tipos mais comuns, conheça um pouco mais sobre ele:
● Formam ninhos aéreos em arvores, forros, caixões perdidos e outros espaços.
● Atacam qualquer madeira e sua presença é mais notada em épocas de chuvas.
● Deixam caminhos pelas superfícies, formando um cordão escuro em torno de 10 mm.
● Sua coloração é marrom castanho.

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Cupim de Madeira Seca

Popularmente chamado de “cupim de madeira seca” (CRYTOPERMES BREVIS) por gostar de celulose com menos umidade. Ele ataca desde a estrutura do telhado até os móveis, a colônia se desenvolve dentro da peça atacada, alimentando da madeira e abrindo galerias. Caso se trate de cupim de madeira seca ou broca, é possível fazer um tratamento corretivo em local atacado, preventivo em locais não atacado.

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Ciclo de vida dos cupins

O ciclo de vida dos cupins é iniciado a partir de um par formado durante a época das revoadas. A partir daí o casal procura um local adequado para a formação de uma nova colônia, como rachaduras de paredes ou espaços em peças de madeira. Quando encontrado o espaço, inicia-se a escavação e a construção de um espaço destinado a ser a “câmara nupcial”.
Após a cópula o corpo da rainha transforma-se a ponto de ter um abdômen exageradamente grande, esse fenômeno recebe o nome de fisogastria. Quando há a colocação dos primeiros ovos o desenvolvimento pode durar de 24 à 90 dias, variando de acordo com a espécie. Os cupins são seres paurometábolos, ou seja, seu desenvolvimento acontece de forma interrompida.
Os primeiros jovens que saem ainda estão em formação, e ainda irão desenvolver-se através dos processos de ecdise, quando um artrópode se livra do seu exoesqueleto. Entre duas ecdises ocorre o processo conhecido como ínstar, e é nessa fase que o jovem cupim desenvolve-se para ninfa, tendo a presença de olhos e brotos alares.

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